segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Mas, e a morte?

Semana passada, após receber a notícia do falecimento da minha tia avó, me coloquei a refletir sobre a morte.
Como espírita, presenciei sua agonia com um único pensamento, de que ela não sofresse tanto, rezei várias vezes para o seu espírito, para que ele se libertasse e pudesse partir tranquilamente, e assim concluir mais uma etapa da sua existência.
Com 96 anos muito bem vividos, penso que a sua missão aqui já havia sido cumprida, então por mais que nós familiares e amigos desejássemos tê-la sempre por perto, a minha cabeça e meu coração não aceitava vê-la sofrer, já que seus anos de vida na terra foram tão honrosos, por que sofrer logo agora?
E assim, cumprindo mais uma etapa de sua evolução, ela desencarnou, mas nós espíritas sabemos que essa passagem do mundo físico para o espiritual é um processo às vezes difícil de readaptação.
Indo bem direto ao ponto, muitas vezes eu me pegava pensando no porque de todos esses estresses da modernidade, o porquê de se trabalhar tanto e de se curtir tão pouco a vida, principalmente as coisas mais puras e simples. Quantas e quantas vezes eu quis largar tudo, mudar para uma praia e viver de forma simples, vendendo algumas coisinhas pela areia, montar um quiosque, uma pousada pequena e rústica e pronto, viver sem luxos, apenas com o essencial, mas curtindo a vida adoidado, até porque todo mundo morre um dia mesmo, olha lá aquele cara, coitado, viveu a vida inteira se matando de trabalhar, tinha tudo, mas agora ta morto e daí? Fez algum sentido? Ficou tudo aqui na terra mesmo.
Mas analisando bem a questão, largar tudo é deixar de cumprir uma parte fundamental da minha evolução espiritual, e o único motivo de estarmos na terra é justamente para evoluirmos, claro, que cada um ao seu modo, com a sua missão e seus carmas. Mas os estudos, o trabalho difícil, estressante, os problemas, tudo isso faz parte desse processo.
Ok, você vai morrer, e claro, vai ficar tudo pra trás...mas as coisas que você realizou, os ensinamentos que você pôde passar pra frente, isso tudo vai junto com você, e ao chegar ao mundo espiritual, isso fará uma enorme diferença.
O que eu quero dizer é que temos que ser protagonistas das nossas vidas, ser secundário, fugir dos problemas, abandonar tudo e ser livre pode ser maravilhoso no presente, sem dúvida, mas e depois? A vida terrestre é apenas uma pequena parte de toda a história, aqui é só uma escola preparatória.
Claro que não quero dizer que temos que ser escravos de trabalho, responsabilidades, etc. E muito menos que a vida tem que ser sem graça, muito pelo contrário, viage muito, festeje demasiadamente, saia sem rumo por um final de semana, ou por anos até, mas cumpra a sua missão, evolua, plante sementes do bem, aprenda e ensine tudo o que puder, porque você vai morrer, mas e a morte?

(Tem uma música do Natiruts, que tem uma mensagm muito bacana, e uma melodia que eu adoro:)


sábado, 24 de dezembro de 2011

Cresca independente do que aconteça

É... a vida prega cada peça na gente, é incrível.
Por mais que a gente ache que somos maduros e inteligentes o suficiente, que nossos pais se preocupam demais e a toa... às vezes o que queremos mesmo é correr pro colo da mãe e chorar, chorar e depois rir, e chorar de novo, feito crianças.
Hoje é Natal (eu sei que dia 25 é amanhã, mas enfim) nessa época do ano algumas pessoas ficam sensíveis, mas é normal e compreensível, estamos terminando um ano para dar passagem a um novo ano completamente desconhecido. É como se uma parte de nós morresse para dar espaço para uma nova aventura. Mas mesmo assim, é difícil, por mais que não seja racional, esse sentimento de perda é quase que geral, mesmo não compreendendo, sofremos com o fim de um ano, por melhor ou pior que ele tenha sido, foi um ano de aprendizados, frustrações, ganhos, perdas, de amizades perdidas e conquistadas e novas oportunidades....

Tem uma música do Natiruts que eu acho um máximo, adoro escutar ela quando eu fico nostálgica assim:

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Pensamento do dia

Mulher, ser do sexo feminino
Quem é da minha geração, não consegue NUNCA se imaginar fazendo o que as mulheres de antigamente faziam.
Ser submissa ao homem, viver por conta de cuidar da casa, fazer comida para o marido e ainda obedecê-lo, como se não tivesse vontades próprias?
Isso é tão passado, que quando assistimos filmes que retratam essas cenas, ficamos com raiva, indignadas sem conseguir entender como uma mulher conseguia simplesmente “figurar” a vida de um homem, de um lar.
É estranho, porque hoje, somos o oposto
Mandamos na casa, fazemos compras, dirigimos nossos carros e fazemos o que bem entendemos.
E isso é o normal, não conseguimos enxergar a mulher de outra forma que não seja, batalhando, sustentando lares e ainda manter a característica tão especial e marcante de toda mulher, a delicadeza, sensibilidade e a beleza de simplesmente ser o que é, mulher.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Pensamento do dia

Tem dias, que como o de qualquer outro ser existente
Só de pensarmos em levantar da cama e encarar a correria
Sofremos tremores, arrepios e dores em regiões específicas do corpo
Mas tem dias, que como o de qualquer outro ser pensante
Nos alegramos em levantar, e ao ligar o chuveiro
Respiramos aliviados e até ensaiamos um cantarolar
Simplesmente por saber que isso tudo é muito bom
Agradecemos pelo dia de correria que enfrentaremos
Afinal de contas isso é um excelente sinal de que somos úteis
Temos um emprego que por pior que pareça
É o que nos faz sentir humanos, livres, independentes e felizes
É graças a essa correria de segunda a sexta e às vezes sábado
Que podemos nos permitir, nos encontrar com os amigos em um butiquim
Comer torresmos e beber cerveja, falar bobagem e rir um pouco.
Engraçado como nó,s seres existentes e pensantes somos cômicos
Nos esgotamos de trabalho de segunda a sexta-feira
e aos sábados e domingos torramos o dinheiro ganho
tentando esquecer pelo menos por alguns instantes
as preocupações e estresses desse mesmo trabalho que subsidiou o lazer.
Ou seja,
Passamos mais de dois terços das nossas vidas trabalhando
Para no final das contas gastar o dinheiro tentando apagar da memória o trabalho, de onde ele veio.
É, se a gente for pensar
A vida hoje é muito estranha. Sem sentido. E quer saber a verdade?
Acho que vive melhor quem pensa menos nos “por quês” da vida
E se entrega mais aos pequenos, mas existentes e intensos momentos de prazer que ela nos traz.

Autoria: Flávia Amorim

E pra acompanhar essa leitura, segue uma música que marcou um grande momento na minha vida...